Por Patrick Moraes (ASCOM/UESB)
Imagem: arquivo pessoal
Entendendo a língua como algo em constante mudança, Caio Aguiar, estudante do curso de Letras Modernas, campus de Vitória da Conquista, desenvolveu o trabalho “Funcionalismo e mudança linguística: o processo de gramaticalização do que nem no português brasileiro” junto ao Grupo de Pesquisa em Sociofuncionalismo e em Linguística Histórica. Neste mês de fevereiro, a pesquisa ganhou espaço na cidade de Buenos Aires, na Argentina, onde Aguiar esteve presente para apresentação do trabalho na 1ª Escuela de Linguística de Buenos Aires (Elba).
Orientado pela professora Valéria Viana, do Departamento de Estudos Linguísticos e Literários (Dell), o trabalho buscou estudar melhor as mudanças da língua, por meio da expressão “que nem”, dando abertura para discussão sobre as noções da gramática normativa. “Percebi, e tentei mostrar a quem estava assistindo, que a partícula de comparação ‘como’ está sendo utilizada por alguns falantes, frequentemente, com a junção dos itens: que + nem. Os falantes, então, utilizam-na para fazer a comparação”, explica o estudante, que utilizou as redes sociais, especificamente, o Twitter, como corpus da pesquisa. “A língua é um ser vivo, e, por isso, muda constantemente. O projeto amplia as noções da gramática normativa”, completa.
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