sábado, 23 de julho de 2016

Grupo Janus participa do evento II Encontro do Comitê Local do Programa Nacional de Incentivo à Leitura (Proler)/UNEB – Brumado e o III Seminário do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Alfabetização, Leitura e Literatura (Lepall).

Por Rafaela Landim (ASCOM/UNEB)



A produção e a expressão da palavra literária no Sertão Brasileiro estarão no centro das discussões, entre os dias 11 e 13 de agosto, no Campus XX da UNEB, em Brumado.
Nesse período serão promovidos na unidade, concomitantemente, o II Encontro do Comitê Local do Programa Nacional de Incentivo à Leitura (Proler)/UNEB – Brumado e o III Seminário do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Alfabetização, Leitura e Literatura (Lepall).
Os eventos, que contam com o tema “Sertão território leitor: perspectivas de criação, leitura e divulgação literárias”, tem como público-alvo escritores, pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação, mediadores culturais e demais interessados pela temática.
programação acadêmico-cultural das iniciativas, estruturada em 12 eixos temáticos, conta com oficinas, minicursos, mesas-redondas, comunicações orais e encontro de escritores.
Destaque para a conferência de abertura dos eventos, intitulada A criação e a circulação literária no território-sertão: questões e desafios, que será ministrada pelo pesquisador da Universidade Estadual de Feira de Santana e membro da Academia de Letras da Bahia, Aleilton Fonseca.

Inscrições

Os interessados em apresentar comunicação oral devem submeter resumo (ver normas) até o dia 27 de julho. A taxa de inscrição varia entre R$ 30 e R$ 50, de acordo com o perfil do participante.
Já os que desejarem participar como ouvintes tem até o dia 5 de agosto para garantir inscrição, seguindo o mesmo procedimento. A taxa varia entre R$ 20 e R$ 40.
Todos devem efetivar a inscrição por meio do preenchimento da ficha de inscrição e envio do comprovante de pagamento para o e-mail seminariosprolerelepalluneb@gmail.com.
Os eventos contam com apoio das Pró-Reitorias de Extensão (Proex), de Ações Afirmativas (Proaf) e de Ensino de Graduação (Prograd); das Fundações Cultural do Estado da Bahia  (Funceb) e Pedro Calmon (FPC); da Faculdade de Educação da Unicamp; da UFU; do Mestrado em Linguagens e Representações da Uesc; do Mestrado em Literatura e Diversidade Cultural da Uefs; do Grupo Janus e do Mestrado em Linguística da Uesb; do IFMA; do Programa Integrado Parto sem Medo (SP); da Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de Brumado.

Intregrante do Grupo Janus é destaque em Revista Eletrônica pela apresentação de trabalho em evento internacional


Por Patrick Moraes (ASCOM/UESB)


Imagem: arquivo pessoal

Entendendo a língua como algo em constante mudança, Caio Aguiar, estudante do curso de Letras Modernas, campus de Vitória da Conquista, desenvolveu o trabalho “Funcionalismo e mudança linguística: o processo de gramaticalização do que nem no português brasileiro” junto ao Grupo de Pesquisa em Sociofuncionalismo e em Linguística Histórica. Neste mês de fevereiro, a pesquisa ganhou espaço na cidade de Buenos Aires, na Argentina, onde Aguiar esteve presente para apresentação do trabalho na 1ª Escuela de Linguística de Buenos Aires (Elba).
Orientado pela professora Valéria Viana, do Departamento de Estudos Linguísticos e Literários (Dell), o trabalho buscou estudar melhor as mudanças da língua, por meio da expressão “que nem”, dando abertura para discussão sobre as noções da gramática normativa. “Percebi, e tentei mostrar a quem estava assistindo, que a partícula de comparação ‘como’ está sendo utilizada por alguns falantes, frequentemente, com a junção dos itens: que + nem. Os falantes, então, utilizam-na para fazer a comparação”, explica o estudante, que utilizou as redes sociais, especificamente, o Twitter, como corpus da pesquisa. “A língua é um ser vivo, e, por isso, muda constantemente. O projeto amplia as noções da gramática normativa”, completa.


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Grupo Janus promove o Curso Introdução ao GoldVarb X: análise sociolinguística


Por Karen Costa (ASCOM/UESB)


Pesquisadores do Grupo de Pesquisa em Sociofuncionalismo e em Línguistica Histórica

Nos dias 11 a 13 de julho de 2016, os estudantes do Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGLin), do Programa de Metrado Profissional em Letras (Profletras) e alunos que ainda pretendem entrar no mestrado ou no doutorado participaram do curso "Introdução ao GoldVarb X: análise sociolinguística", que foi ministrado pela professora convidada Josane Moreira de Oliveira, da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).
A atividade, que aconteceu na sala da Pós-Graduação em Educação, campus de Vitória da Conquista, durante os turnos matutino e vespertino, teve como objetivo apresentar aos alunos a plataforma GoldVarb X, preparando-os para a utilização da fermenta que possibilita a codificação, o processamento e a análise de dados dos fenômenos linguísticos.
Descrever e entender sobre o funcionamento da língua, considerando todas as suas variações, e discutir sobre àquelas que são socialmente aceitas e àquelas que são estigmatizadas foram algumas das propostas discutidas durante os três dias de atividade. “Para que a gente consiga repensar o ensino da língua portuguesa, e pensar em até que ponto uma variação linguística deve ser considerada errônea ou não”, explica Oliveira, sobre o motivo por trás da discussão da temática trazida pelo curso.
“O GoldVarb é uma das ferramentas mais úteis para um sociolinguista, pois vai compor toda a metodologia do trabalho, ao rodar os dados da nossa pesquisa”, conta o estudante do Mestrado em Linguística, Warley Campos, sobre a importância de aprender a utilização de uma plataforma essencial para o desenvolvimento das pesquisas na área.
O curso foi promovido pelo Grupo de Pesquisa em Linguística Histórica e em Sociofuncionalismo (CNPq/Grupo Janus).

sexta-feira, 1 de julho de 2016

O Grupo de Pesquisa em Linguística Histórica e em Sociofuncionalismo foi cadastrado no Diretório de Grupo de Pesquisa no Brasil/CNPq no ano de 2010, liderado pelo Prof. Dr. Jorge Augusto Alves da Silva e pela Prof.ª Dr.ª Valéria Viana Sousa, docentes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, que desenvolvem, em nível de graduação e de mestrado, estudos relacionados à variação e à mudança linguísticas, priorizando abordagens que busquem investigar a história social da Língua Portuguesa a fim de explicar os fenômenos da língua em uso.
O nosso propósito com o Grupo de Pesquisa é, por meio da articulação entre perspectivas teóricas, discutirmos fenômenos linguísticos. Dessa forma, elegemos um item ou expressão na língua; abordamos a origem e o percurso inicial desse elemento pela via da Linguística Histórica; retratamos os informantes que dele fazem uso pela via da Sociolinguística; e constatamos, na língua em uso, as funções que estão sendo, na contemporaneidade, desenvolvidas por esse item ou expressão pela via do (Sócio) Funcionalismo. Assim, buscamos mergulhar diacronicamente na história social da Língua Portuguesa para explicar os fenômenos que emergem na língua sincronicamente.
Nessa perspectiva, observamos, ainda, o que está prescrito na tradição gramatical e o que é descrito na tradição linguística. Além disso, relacionamos esses estudos e pesquisas a possíveis intervenções didático-pedagógicas no espaço escolar.
            No senso comum, costumamos ouvir que um grupo de pesquisa é, a rigor, feito por vários seres pensantes, o Grupo Janus*, reconhecendo a especificidade de cada um, além dessa característica, é composto por várias mãos que trabalham sempre juntas e por vários corações, que batem em uma mesma sintonia, em uma harmonia quase sinfônica, com a proposta de um fazer acadêmico coletivo.

Grupo de Pesquisa Janus




* Janus, o deus da Paz, é uma divindade romana que, por ter uma cabeça com duas faces direcionadas a sentidos opostos, vê o passado e o futuro simultaneamente como se fosse o presente. O Janus é responsável por abrir portas e caminhos. Pelas semelhanças que há com a nossa perspectiva de trabalho, esse foi o nome escolhido  para a representação do nosso Grupo de Pesquisa.